Prefeito de São Leopoldo tem casa afetada pela enchente e lamenta: 'Perdi minha história'
06/05/2024
Cerca de 180 mil pessoas tiveram que sair de casa no município, distante 59 km de Porto Alegre Casa do prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT)
Reprodução/X
O prefeito Ary Vannazi de São Leopoldo, município da região metropolitana de Porto Alegre, ficou com a casa submersa em função das enchentes que castigam o Rio Grande do Sul. O político lamentou o ocorrido em uma rede social e voltou a garantir esforços para auxiliar a população atingida.
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"Não perdemos só os móveis, os eletros, roupas. Eu perdi minha história, meus livros, as fotos, a trajetória de uma vida pessoal e política. Família está a salvo, cinco noites praticamente sem dormir, mas a vida de milhares de leopoldenses é o mais importante. Seguimos trabalhando, torcendo que essa tragédia passe logo, que o rio baixe e que todos possam voltar para suas casas e recomeçar. Eu não me permito desistir nunca", escreveu o prefeito.
São Leopoldo tem 12 mil pessoas em abrigos
Depois de alcançar os 9,03 metros no fim da tarde de domingo, o nível do Rio Sinos baixou para 7,64, em medição realizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CRPM), na manhã desta segunda-feira (6),
A cheia causada pelos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul na semana passada inundou o município de São Leopoldo, a 59 km de Porto Alegre, e expulsou milhares de pessoas de casa.
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De acordo com a prefeitura, pelo menos 180 mil pessoas foram impactadas pelas enchentes e precisaram buscar acolhimento nas casas de amigos e parentes ou abrigos do poder público.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o censo de 2022 aponta que a população da cidade é 217.409 habitantes, ou seja, 82% do município está desabrigado ou desalojado.
A maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, como descreveu o Governador Eduardo Leite, matou 83 pessoas, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas.
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